Ed. 2 | 27 de março de 2017

Balanço comparativo da crise hídrica

Reservatório equivalente da Bacia está
com 66,37% de seu volume útil

Comparativo do nível dos reservatórios da Bacia

A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul enfrentou, entre os anos de 2014 e 2015, a pior seca já registrada em sua história, comparável à ocorrida em 1955, quando os níveis dos principais reservatórios da bacia (Paraibuna, Jaguari, Santa Branca e Funil) preocuparam os usuários e o poder público. Em 2016, graças a um trabalho de gerenciamento realizado pelo Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA) e órgãos gestores, a situação pouco a pouco se normalizou.

Atualmente, o reservatório equivalente da bacia do Paraíba do Sul encontra-se com 66,37% de seu volume útil, de acordo com as medições feitas no dia 22 de março de 2017, disponibilizadas na Sala de Situação da ANA e no Sistema de Informações Geográficas e Geoambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (SIGA-CEIVAP). Há exatos 12 meses, o reservatório registrava 39,64% de seu volume útil, ao passo que, em 2015, ano mais crítico da crise, o volume não ultrapassava 12,89% da capacidade – em 2014, as medições haviam registrado volume de 43,27%.

O Comitê e o gerenciamento da crise

Em abril de 2014, o CEIVAP reativou seu Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Operação Hidráulica na Bacia do Rio Paraíba do Sul e, em atuação conjunta com o Comitê Guandu (GTAOH), cumpriu papel fundamental no gerenciamento da crise hídrica, realizando frequentes reuniões para auxiliar na tomada de decisão dos órgãos competentes. Como medida de enfrentamento da crise, a ANA publicou diversas resoluções que visavam equalizar o nível do reservatório equivalente da Bacia. Além disso, o Comitê liberou cerca de R$ 17 milhões, através da Deliberação CEIVAP nº 226/20, para contratação e execução de obras emergenciais destinadas a ampliar as captações para abastecimento público na calha do rio Paraíba do Sul.

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