Ed. 77 | 7 de janeiro de 2019

Monitor de Secas chega a Minas Gerais

Novas parcerias devem levar o acompanhamento a todo o Brasil

O Estado de Minas Gerais foi incluído no Monitor de Secas, processo de acompanhamento regular e periódico da situação de seca, que traz informações e comparativos sobre a evolução da seca de curto e longo prazo, por meio do Mapa do Monitor. O projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e desenvolvido em parceria com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.

Inicialmente, o recorte do projeto foi o Nordeste do País, a região historicamente mais prejudicada por eventos de seca recorrentes e intensos. Nessa nova fase do projeto, a ANA buscará parcerias que permitam integrar outros estados ao Monitor de Secas, objetivando a cobertura de todo território nacional nos próximos anos. Esta expansão é importante porque todas as regiões do Brasil são afetadas, em maior ou menor grau, por eventos de seca e a adoção de um modelo de monitoramento de secas uniforme, e proveniente de uma base de dados unificada, pode melhorar a gestão de secas no País.

Em 2019, a expectativa é que Espírito Santo e Rio de Janeiro façam parte do Monitor e que haja articulação para a adesão de outros estados, como Goiás e Tocantins. Planeja-se expandir o Monitor para os estados contíguos, de maneira a obter continuidade territorial, mas o modelo de cada região será negociado localmente, respeitando suas características.

Atualmente, o Monitor de Secas vem sendo empregado como ferramenta auxiliar para a execução de políticas públicas de combate à seca. Em alguns estados, a ferramenta é utilizada como apoio na gestão dos reservatórios e para programas de auxílio a produtores prejudicados pela seca.

Com informações da Agência Nacional de Águas

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