Nas últimas semanas, os governos dos estados de Minas Gerais e São Paulo emitiram alertas de ondas de calor. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em algumas áreas da região sudeste, como no noroeste de São Paulo e norte e triângulo mineiro, foram observados de 50 a 70 dias com temperaturas elevadas, principalmente nos meses de agosto e setembro.

Segundo informações do INMET, além das altas temperaturas, a estação foi marcada por eventos de onda de calor em grande parte do País, especialmente nos meses de agosto e setembro, e o cenário pode ser resultado dos primeiros reflexos do fenômeno El Niño em pleno inverno, aliados aos efeitos do aquecimento global. Desta forma, afirmam que recordes e mudanças no padrão climático serão cada vez mais frequentes em diversas partes do País.

“O calor extremo cria condições propícias para o surgimento de incêndios florestais, representando uma ameaça aos ecossistemas e à fauna que neles habita”, é o que relata o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge). Além do impacto para a saúde humana, o aumento das temperaturas também aumenta o risco de incêndios, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, tendo em vista que essas regiões se encontram ainda no período mais seco do ano.

O CEIVAP, através de suas instâncias técnicas consultivas, está acompanhando tudo que possa impactar de forma direta ou indireta a bacia hidrográfica do Paraíba do Sul, e se coloca também em alerta em relação aos impactos das mudanças climáticas no que tange a biodiversidade e sustentabilidade da bacia.